Em conferência de imprensa, o treinador do FC Vizela analisou a derrota sofrida em casa diante do Boavista FC (1-4). Frustrado pelo resultado pesado, Rubén de la Barrera aludiu às estatísticas para demonstrar que os seus jogadores criaram inúmeras situações para ganhar, embora reconheça que alguns aspetos terão de ser melhorados.
RESULTADO ENGANADOR: “Não é só a minha perceção, são também as estatísticas. 33 remates contra 7, eu agarro-me ao que é objetivo. A realidade é que é um resultado mais que pesado. Apesar de tantas estatísticas a nosso favor tem de se explicar o 1-4. Refiro-me aos duelos, à concentração dos nossos jogadores. As possibilidades de o Boavista ter contra-ataque foi quando ficávamos parados no momento da perda, eram as situações que tinham porque não tinham capacidade para se ligarem entre linhas. Tiveram três ou quatro situações na primeira parte em que não defendemos alto, deixando-os meter a bola entre a nossa penúltima e última linha pelo espaço aberto.”
CONTRA-ATAQUES: “Situações de contra-ataque podem estar relacionadas com recuperações do Boavista, ou então com perdas de bola não forçadas. Temos de ver e evitar cometer erros quando estamos sozinhos e temos todo o panorama de frente, que obriga a correr para trás. Falámos de erros, perdas de bola, quem está perto da bola é fundamental para defender contra-ataques antes de chegar a contra-ataques.”
FINAL DO JOGO COM ADEPTOS: “Duas sensações. Deceção total pelo resultado, faz doer. Perder tem que doer, é sintoma de equipa competitiva. Por outro lado, foi também o resultado, vem daí. Perdemos 1-4, quando eu tinha dito que era para ganhar, podem dizer que estou maluco, mas agarro-me às estatísticas. Para mim é claríssimo que, fazendo o que fizemos, isso tem de te permitir ganhar, nunca não ganhar, muito menos perder por esta diferença.”
PRESSÃO DE NÃO GANHAR: “Temos de falar no balneário, temos o foco naquilo que nos pode permitir maior estabilidade. Tudo o que fizemos hoje, o que aconteceu, a proposta do adversário, é fácil analisar. Quanta probabilidade há, repetindo o que fizemos hoje, ajustando alguns aspetos, em voltar a acontecer isto? Quem estará mais perto da vitória? Fizemos o que fizemos hoje e ajustando outros aspetos, sinto que vamos ganhar muitas mais vezes do que o contrário.”