Rubén de la Barrera destacou um FC Vizela “muito superior” ao GD Chaves, mesmo reduzido a 10 jogadores e lamentou apenas o resultado. “No jogo e na organização”, não pode criticar nada.
O treinador do FC Vizela estava, naturalmente, desiludido com o 0-1 final contra o GD Chaves, mas tem consciência de que o facto de ter jogado 68 minutos em inferioridade numérica (descontos incluídos) foi decisivo. Ainda assim, a equipa dominou o jogo, foi melhor e teve mais ocasiões, pelo que não consegue apontar nada aos jogadores. “Não posso apontar nada à equipa. Na primeira parte, 11 contra 11, fomos muito superiores. Na segunda, com dez e depois de sofrermos golo, tivemos quatro ocasiões claras, mas outras duas com a bola a passear na área de golo. Em termos organizativos, nada a apontar. Apenas a falta de golo, algo que não é a primeira vez que nos penaliza”, comentou.
“Este era um jogo importante, fizemos tudo para o ganhar, a superioridade foi clara, mas isto é futebol. Temos de continuar a preparar-nos. Na segunda parte sentia que podia ser um jogo mais desequilibrado, por estarmos em desvantagem numérica, mas isso nunca aconteceu. Soubemos acelerar, ir por fora, ir por dentro, faltou acerto. Não posso criticar a equipa. Podemos criticar se falarmos do resultado, que não agrada a ninguém, mas em termos de jogo não posso apontar nada”, insistiu.
Sobre a paragem que aí vem, a altura não é boa. “O que eu quero é jogar, continuar a jogar. Sinto a equipa bem. Levávamos cinco jogos sem perder, mas sinto as vitórias repetidas cada vez mais perto. Temos uma continuidade no nosso jogo, todos o reconhecem, mas já reconheciam na I Liga e falta alguma coisa, que neste caso é a contundência na área contrária”, concluiu.