Rubén de la Barrera lançou a deslocação a Paços de Ferreira (amanhã, 18 horas) com o foco único nos três pontos, para dar sequência a um ciclo positivo. “Mas o adversário também cresceu”, avisou.
O treinador do FC Vizela fez hoje a antevisão ao jogo da 9ª jornada da Liga Portugal Meu Super, com “vontade” de voltar a jogar, quase três semanas depois do último desafio (0-0 em casa do Feirense). Manter a sequência positiva (sete pontos nos últimos três jogos) é o objetivo, que a paragem competitiva reforçou. Vontade de vencer é inegociável. “A malta acredita no que faz, sente-se confiante em virtude dos últimos resultados. Nestas semanas trabalhámos alguns aspetos e eu vejo a equipa preparada para competir e com muita vontade de fazer um bom jogo amanhã e ganhar. Mas atenção, o Paços de Ferreira cresceu nos últimos jogos. É uma equipa que conhecemos da pré-época, mas claro que vai ser um jogo totalmente diferente. Mas nós chegámos também numa boa dinâmica, com a ambição de fazer um bom jogo e conquistar os três pontos, para ficarmos perto do objetivo, sabendo que temos ainda um jogo a menos”, começou por analisar.
Rubén de la Barrera conhece os números e a estatística. E esta tem muito que se diga, pois se o FC Vizela está no topo em muitos índices da II Liga, na classificação real isso ainda não acontece. “Os nossos números são bons e, se pioram, a classificação piora. Se as estatísticas que temos não chegam para sermos primeiros… Bem, é uma questão objetiva. Com estes números, facilmente se concluiria que a equipa poderia estar em primeiro. Mas bem, é precisamente um reforço que temos de seguir, porque a identidade e fazer bem as coisas, por norma têm relação com os resultados. Se deixarmos de fazer o que estamos a fazer, não sera sinónimo de ganhar jogos. Estamos acostumados a estes dados. No ano passado, se pensarmos nas estatisticas, é incrivel justificar o que aconteceu. O que tenho claro é que tudo o que depende de nós tem de continuar a notar-se. De outra forma será complicado. Mas a tabela também não é real, nesta fase, porque temos um jogo em atraso”, comentou.
Manter o nível de jogo é, pois, obrigatório. Mas falta qualquer coisa mais. Ou, pelo menos, faltou no último desafio. “Temos de ser contundentes nas duas áreas. Isso é fundamental. Temos de atacar bem, todos juntos, para poder reagir bem à perda de bola e, sobretudo, essa ideia de que atacamos e defendemos com toda a equipa. Quando estamos conectados – com exceção de alguns momentos com o Leixões – em situações estáveis de defesa, concedemos poucas ocasiões. Pode haver alguma situação de contra-ataque ou bola parada, mas temos ajustado também isso cada vez melhor. Temos é de mostrar contundências nas áreas, especialmente na contrária. Com o Mafra, a vantagem que tivemos para ver refletida a superioridade, foi a contundência. No Feirense foi algo que nos impediu de ganhar. É algo que tem de estar presente. Uma equipa que sobe, entre outras virtudes, é contundente nas áreas”, concluiu, num resumo de uma análise mais detalhada que pode conferir abaixo.