Rubén de la Barrera lançou a receção ao Torreense, convicto numa boa resposta às derrotas anteriores. “Temos de ajustar as coisas negativas”, avisou.
O treinador do FC Vizela está confiante na retoma da equipa e recorda que as épocas são longas e feitas de regularidade e que nem os vizelenses fizeram tudo bem quando venceram em Leiria, nem tudo mal quando perderam com Penafiel e Benfica B. Querer vencer é obrigatório, como o é acreditar na ideia de jogo e partir dela para melhorar e crescer na competição. “A equipa está em construção. Começámos francamente bem em leiria, mas depois perdemos duas vezes, em circunstâncias diferentes. Não consentimos muitas veleidades defensivas, mas consentimos através de erros próprios. E isso significa que temos de iniciar melhor as jogadas e, na frente temos de ser mais dinâmicos, agressivos, verticais. Confio nesta equipa, mas nenhum caminho é fácil e todas as épocas têm diversos momentos. No final da 1ª jornada toda a gente cheirava a falava de subida porque a equipa era dominante. Agora é o contrário e porquê? Porque falamos a partir dos resultados. Fizemos coisas bem e coisas mal nas três jornadas. Temos de ajustar o negativo para sermos mais competitivos e dominar todos os cenários, ser agressivos com bola e competentes sem ela”, anteviu.
As dinâmicas do Torreense estão bem identificadas. “O Torreense é diferente em termos estruturais, a não ser que surpreenda. Procura situações de defesa ao homem e tem situações interessantes na frente, porque acumula muitos jogadores por dentro. Vai ser um jogo em que temos de equilibrar a energia, coragem e personalidade que precisamos para ganhar, mas tranquilidade para que isso não se transforme em precipitação como no primeiro jogo em casa, com o Penafiel”, respondeu, antes de se concentrar novamente na sua equipa.
“Penso que estamos no primeiro momento importante da época. Temos de sentir, todos juntos (jogadores, treinadores e staff), como respondemos a uma adversidade. Uma adversidade representa uma oportunidade de dar um passo em frente e crescer. Levo muito tempo nisto. Épocas houve em que ganhávamos descontinuamente e depois acabamos por conseguir o objetivo. Esta temporada não deixa de ser igual. A época é longa e precisamos de estabilidade, tranquilidade e, sobretudo, de acreditar no que fazemos. Queremos ganhar, mas com base numa ideia. Essa ideia, reforçada com resultados, é o que permitirá estabilidade no rendimento. Que seja sinónimo de uma boa época”, concluiu.