A vitória mais expressiva da época apareceu no último jogo em casa. O treinador do FC Vizela analisou o triunfo por 4-0 sobre o Estrela da Amadora, considerando que o aspeto mental foi determinante para que o resultado aparecesse, uma semana depois de consumada a despromoção à Liga Portugal 2.
SEM PRESSÃO: “Essa pode ser uma boa explicação. A equipa esteve livre mentalmente e fez o que costuma fazer, mas com um grau de eficácia importante na frente e pouco mais. Podemos apoiar-nos em múltiplas variáveis. Os dados dizem que esta equipa, pela expetativa de golos, deveria ter mais 14 pontos. Não é uma perceção, são dados objetivos. Mas não aconteceu. Depois deste jogo ficas com a sensação de que não devíamos descer. Este desporto provoca coisas inexplicáveis.”
RESULTADO MAIS FOLGADO: “Sentíamos que eles podiam pressionar alto. Defensivamente, ajustámos para defender as suas desmarcações. Foi um bom jogo e a sensação não muda. Os golos são consequência do que fazes. Seguramente tem impacto ao nível dos resultados, coisa que, em muitíssimas ocasiões, não aconteceu.”
PROTESTOS: “Podemos falar de sensações que é o que normalmente costuma falar todo o mundo, mas eu gosto de falar de dados concretos. É evidente que os dados não refletem a realidade. Hoje foi um jogo parecido com aquilo que está refletido nos dados. Neste caso, não podemos verter opiniões de bar, de bar com B. Temos de verter opiniões profissionais. São essas as opiniões que nos asseguram os dados.”