Rubén de la Barrera olha para o jogo contra o FC Famalicão como uma oportunidade para somar três pontos, esquecer o jogo anterior e recuperar o otimismo na luta pela permanência.
O treinador do FC Vizela lançou a deslocação a casa do vizinho FC Famalicão (sábado, 15h30) com confiança. Na conferência de Imprensa prévia ao jogo da 28ª jornada, Rubén de la Barrera apontou à obrigatoriedade de fazer as coisas bem e ter energia no jogo desde o seu início.
NOVO JOGO, NOVA OPORTUNIDADE: “É uma nova oportunidade para somar três pontos, esquecer o aconteceu no jogo com o Casa Pia, em casa e continuar a sonhar com a manutenção. Isso depende apenas de nós. As sensações que tínhamos antes de jogar nesse dia eram as melhores, mas o resultado não foi o esperado. Nem o resultado nem a performance da equipa. Por esse motivo ficámos um pouco contrariados depois do jogo. Amanhã é outra oportunidade de somar e recuperar o sorriso e o otimismo para a conclusão do objetivo principal.”
ANÁLISE AO FAMALICÃO: “É uma equipa cheia de grandes jogadores, que por algum motivo não estavam a conseguir o que pretendiam. Mas é indiscutível o nível de cada um deles. É um desafio para nós, para contestar os seus pontos fortes e tentar aproveitar as debilidades e levar o jogo para o nosso lado, para tentarmos ganhar. O que me chama atenção é que, independentemente de como iniciam o jogo, ofensivamente são capazes de dar continuidade ao jogo, fruto também do nível individual. Defensivamente são comprometidos, uma equipa que tem pernas para voltar e garantir de novo o equilíbrio. E faz danos no espaço. Save atacar bem as costas através de um avançado como é Jhonder (Cádiz), também tem um bom jogo interior… Definitivamente é uma boa equipa. É importante estarmos na nossa melhor versão coletiva e individual. Na última jornada o Famalicão teve um jogo difícil em Barcelos e ganhou. Podia não ter ganho, porque o Gil Vicente fez coisas boas, mas ganhou. A entrada de um novo treinador às vezes fomentar um novo estímulo que pode ajudar.
JOGO CONTRA O CASA PIA: “Temos de transmitir à equipa aquilo que é a realidade. Um jogo tem de se abordar a partir da forma como se treina, com desejo, vontade, energia e força. E isso não o senti no último jogo. Já transmiti que assim é impossível ganhar um jogo assim. A estatística não é tão clara como contra o Boavista, mas mesmo assim tivemos bem mais golos esperados, 1,6 contra 0,6.. Mas isso não é a realidade. A realidade é que desde o primeiro minuto foi uma equipa sem energia, sem coragem para ir para a frente e que definitivamente deu o jogo ao Casa Pia, ainda que eles tenham feito coisas boas.”
EXPECTATIVAS PARA O JOGO: “O nível motivacional para amanhã deveria ser o mesmo que deveríamos ter tido contra o Casa Pia, nesse aspeto nada muda. O que é certo é que temos no jogo anterior uma referência para amanhã fazermos tudo de maneira contrária. Mais claro não posso ser.”
AUSÊNCIAS PARA FAMALICÃO: “O Bruno Costa não estará disponível. Aguardaremos até à última hora se o Ruberto pode voltar à equipa ou não.”
SEMANA DE TREINO: “Igual às outras, analisamos o último jogo, o que fizemos bem, que foi bem pouco, o que se fez mal, que foi quase tudo e sobretudo tentando transmitir à equipa a autêntica realidade que há aqui.”
CONFIANÇA DO PLANTEL: “Eu acho que se nós temos uma certeza, é a certeza que sentimos a confiança de toda a gente, porque estão connosco no dia a dia, sabem o que trabalhamos. Somos claros com os jogadores, tentamos que desenvolvam e cresçam como jogadores, como equipa e que beneficiem, neste caso, o Vizela e os seus adeptos. Em relação à preparação de cada jogo, tentamos ajustar a dose de informação para que esteja tudo controlado e aquilo que normalmente poderão ser outras circunstâncias que ocorram durante o jogo e, portanto, sinto também uma resposta positiva por parte dos jogadores. Acho que soluções, motivação e energia do parte do staff eles sentem. Agora é preciso render em campo sabendo que em jogo nunca se rende com base apenas em nós, mas também em quem defrontamos e na equipa que temos de superar. Às vezes ser superior coletivamente também não chega, é preciso brilhantismo individual. Mas se não estivermos bem coletivamente, não vamos ganhar”.