Em conferência de imprensa, Rubén de la Barrera analisou a derrota por 4-1 frente ao FC Porto no Estádio do Dragão e destacou o momento da expulsão de Matías Lacava como determinante para a mudança de paradigma no resultado. O treinador do FC Vizela explicou a forma corajosa como abordou o encontro e manifesta confiança plena na equipa em relação ao objetivo da permanência.
ANÁLISE AO JOGO: “Na verdade, o que pretendíamos e a estratégia era juntar quatro jogadores por dentro para jogar em situações de dois contra dois em campo aberto com os avançados. Nos momentos sem bola, é evidente que iríamos ter momentos de pressão alta e o jogo iria obrigar a nossa equipa a defender baixo. Podíamos criar dificuldades ao FC Porto e chegar ao meio-campo contrário com bola no pé para ir incorporando jogadores, pois defensivamente estávamos consistentes. A segunda parte fica evidentemente condicionada pela expulsão. Se é difícil com onze, jogar com dez contra este tipo de equipas a dificuldade passa a ser o dobro.”
CORRER RISCOS: “Mudámos a nível estrutural, mudámos certos comportamentos, mas a essência foi a mesma. Pretendíamos jogar quatro contra três por dentro, em função da pressão do FC Porto e ter duas referências. Com dois extremos e dois avançados para somar passes por dentro e chegar com mais tempo através dos laterais, especialmente pela nossa esquerda. Não é uma questão de arriscar, é uma questão de saber o que fazer e é sobretudo ter intenção em cada passe ou em cada relação entre jogadores. Nisso acreditamos. Diante deste tipo de equipas, não é fácil estar a competir do outro lado.”
BLOCO BAIXO: “Sim, a estratégia também passava por incorporar jogadores, já que o tempo com bola não é o mesmo quando enfrentas equipas como a do FC Porto. Quando jogas contra outros, tens possibilidades de ajustar na linha intermédia e também condicionar os ataques deles. Têm muita qualidade.”
CONFIANÇA DA EQUIPA: “Temos dois pontos mais por esta altura. Já defrontámos FC Porto, Benfica e Sporting. Nos últimos cinco jogos, a equipa estaria em sétimo lugar numa classificação parcial. A realidade, os dados e, sobretudo, os nossos comportamentos e o que queremos ser durante o jogo é onde nos agarramos para pensar que esta equipa vai ser competitiva e alcançar o seu objetivo.”