Guarda-redes assinalou marca com um triunfo sobre o Estrela (2-1) para a Taça de Portugal e escolheu os momentos mais marcantes desta viagem já com tantos jogos.
Fabijan Buntic é já um dos jogadores mais queridos dos adeptos do FC Vizela e, unanimemente, considerado um dos melhores guarda-redes da Liga Portugal Betclic. No momento em que cumpriu 50 jogos de Rainha ao Peito – e com 15 clean sheet pelo meio – o guarda-redes respondeu às perguntas que os adeptos lhe deixaram. “Estou muito feliz por cumprir 50 jogos pelo FC Vizela. O meu primeiro dia foi muito empolgante, vinha da Alemanha, primeira experiência no estrangeiro. Esperava que corresse bem, mas não tão bem como tem corrido. Estou muito orgulhoso e estes 50 jogos demonstram aquilo que invisto no meu trabalho. Espero que venham mais jogos. É um sentimento muito bom, temos uma boa equipa, temos muitas pessoas boas no clube, somos uma família e é muito bom poder lutar e representar a nossa família”, comentou, de forma mais geral.
Depois foi altura de falar sobre especificidades. “O jogo mais marcante talvez tenha sido vencer por 3-0 o Vitória SC, em casa. Foi o último jogo de 2022, estávamos numa fase complicada por causa da mudança de treinador, mas demos uma boa resposta. Pessoalmente gostei de jogar na Luz, fiz um bom jogo, mas perdemos”, respondeu. Já sobre a melhor defesa, tem mais dúvidas. “Diria o penálti contra o Boavista, porque estava 2-2, tínhamos um jogador a menos e com isso continuamos no jogo. Mas lembro-me também de uma contra o Portimonense, outro penálti defendido com o Gil Vicente… Esta época escolheria uma defesa em Faro e outra em casa com o Benfica”.
Bunta, como gosta de ser chamado, “seria treinador ou empresário” se não tivesse dado jogador. “,Mas não sei, porque dei tudo para ser jogador, não tinha uma segunda opção. Fui com tudo no futebol e deu certo. A prova é que estou aqui. Mas ainda não acabou, o sonho continua”, atirou, antes de se despedir a falar sobre os adeptos do FC Vizela. “Sentimos sempre as emoções dos adeptos, quando ganhamos ou quando perdemos. Eles são muito próximos do clube e isso sente-se. Na Alemanha também há proximidade, mas não é tão emocional. Gosto de como é cá. Às vezes gostava que todos fossemos mais calmos, mas isto é futebol. Quando estamos empatados sentes aquele apoio para marcares. Mais em casa, claro, mas eu diria que fora de casa não haverá muitos clubes que levem tantos adeptos como nós, excluindo os cinco principais, claro. Lembro-me daquele jogo em Paços de Ferreira, choveu sempre e a nossa bancada cheia, a gritar e apoiar. Foi incrível, porque mesmo assim fazíamos mais barulho do que os adeptos do Paços”, fechou.