Em conferência de imprensa, o treinador do FC Vizela analisou o empate a uma bola no reduto do Estrela da Amadora e sublinhou que a adaptação dos seus jogadores à pressão alta do adversário possibilitou à equipa crescer no jogo, estar melhor após o intervalo e até justificar outro resultado.
ALTERAR PARA MELHORAR: “Evidentemente que no jogo fomos do menos ao mais. Foi uma questão também de entendermos a pressão alta do Estrela da Amadora. Creio que, em certos momentos da primeira parte, não nos permitiu dar continuidade, sobretudo, no meio-campo contrário, coisa que fizemos na segunda metade, onde não só tivemos o controlo do jogo, como fizemos o golo do empate, tivemos outra bola no ferro e um golo anulado. Há um aspeto que temos de melhorar nos jogos contra os nossos adversários. Não permitir que finalizem de maneira descontrolada. Transições para todos os sítios é uma situação instável que permite golo para qualquer lado e isso não nos interessa.”
PRESSÃO ALTA: “Vínhamos preparados para enfrentar isso. Tanto quando o Estrela decidia pressionar alto, como quando preferia esperar no meio-campo com bloco médio ou médio-baixo. É certo que, nesta altura, há a emoção, a tabela, a necessidade de pontos e tudo isso influencia a conduta dos jogadores. Mas fico contente com o que vi, especialmente na segunda metade, onde merecíamos claramente mais.”
ESTADO DO GRUPO: “Sinto um balneário forte, com personalidade, que tem clara a ideia de como continuar a crescer. Hoje estou muito mais confiante do que estava ontem. É uma questão de querer, de como fazer as coisas, atacar bem, defender bem, dar importância aos pequenos detalhes, pois isso faz a diferença em campeonatos tão fortes como esta Liga. Através disso, vamos conseguir melhorar rendimentos individuais. Estou convencido que vai correr bem.”