Treinador do FC Vizela lançou a deslocação a Guimarães (jogo este domingo, às 18 horas) ciente das dificuldades contra um adversário forte e sobre o qual não sabe bem o que esperar, tendo em conta a mudança de treinador. A disposição para vencer do Vizela é que não se altera.
Pablo Villar respondeu em Conferência de Imprensa às perguntas relacionadas com o Vitória SC-FC Vizela (domingo, 27/08, 18 horas). A mudança de treinador do adversário, as intenções do FC Vizela, o mercado e a importância de um dérbi especial em cima da mesa.
DÉRBI: “Sei da importância deste jogo para os nossos adeptos, até pelas ligações históricas quer há. Vamos com a intenção de ganhar, mas este é um jogo mais difícil de preparar depois da mudança de treinador no Vitória SC. Tínhamos o sistema do Moreno identificado, mas agora não sabemos se haverá mudanças, se vai dar continuidade. Foi mais difícil, porque tivemos de preparar mais soluções. Mas a equipa vai estar pronta, ainda temos mais um treino e vamos com a intenção de ganhar.”
IMPORTÂNCIA DO DÉRBI: “Sentimos que o balneário sabe da importância deste jogo para os adeptos, para a cidade. A equipa técnica também. Vamos dar tudo. Jogamos sempre com a intenção de ganhar e para dar aos adeptos a satisfação de ganhar, também neste dérbi, algo que seria muito importante para nós.”
“Estou muito satisfeito com os jogadores deste plantel. É um grupo muito bom, trabalhador e ambicioso. Mas como falámos na últimas conferências, ainda precisamos de um jogador com características diferentes que ainda não temos no plantel. Esse jogador vai fazer com que tudo se equilibre e possamos dar um passo em frente na nossa forma de jogar”
“É certo que tínhamos perfeitamente estudado o modelo de jogo do Moreno, mas quando muda o treinador é sempre difícil de prever., Pode haver continuidade porque o Vitória vem de duas vitórias, pode mudar porque pode querer começar a meter o seu cunho na equipa. Então temos de estar prontos para mais tipos de cenários que podem acontecer. Isso requer mais tempo e mais trabalho de campo. É uma dificuldade extra, mas a equipa vai estar pronta para competir e lutar para ganhar.”
“O primeiro jogo não me deixou satisfeito porque independentemente da imagem que deixámos em Alvalade, não ganhar não é bom. Mas há derrotas construtivas. No segundo jogo foi uma questão de maturidade. Temos muitos jogadores novos, o plantel não está fechado, estamos em processo de crescimento. Tínhamos de matar o jogo na primeira parte. Quando não matas, o futebol castiga-te. Pode acontecer o que sucedeu, no final resgatámos um ponto, mas temos de aprender e continuar a melhorar.
“Este pode ser o último jogo de qualquer jogador, no Vizela, no campeonato português e em qualquer campeonato do Mundo. O mercado está aberto e todas as equipas poem mudar. Tudo pode acontecer.- Expero que não saia ninguém, mas temos de estar preparados para tudo”