O treinador do FC Vizela falou à imprensa no final do jogo frente ao FC Arouca, que se traduziu numa derrota por uma bola a zero. Apesar de não levar pontos, Tulipa mostrou-se orgulhoso do trabalho que a equipa fez em campo.
O penálti não convertido por Samu impossibilitou no mínimo o empate, mas Tulipa continua a sublinhar que o grande objetivo do FC Vizela, depois de conseguida a permanência no principal escalão do futebol português, passa por alcançar os 42 pontos nas cinco rondas que estão por disputar até final.
JOGO INGLÓRIO: “É futebol. Nos dois últimos jogos, não pareceu que jogámos ao nível que jogamos hoje, porque nos outros fomos competentes e conseguimos pontos. Pensámos bem no que deveríamos fazer, estrategicamente também mudámos alguns jogadores para podermos ter o controlo do jogo. Sofremos logo um golo muito cedo, mas não mudámos a nossa postura. Quisemos ter bola, continuar a ter o controlo do jogo com posse e foi isso que aconteceu. As estatísticas são claras, mas não ganham jogos. Tivemos 14 cantos contra zero do adversário, mantivemos a coerência naquilo que é o nosso jogo, faltou-nos um bocadinho mais de profundidade a ameaçar a área do adversário. Não gosto de vitórias morais, do «jogamos bem e perdemos», mas estou muito contente com o trabalho da equipa, dos jogadores, da resiliência que eles tiveram para responderem ao golo sofrido e a uma equipa competente como é o FC Arouca, a querer focar-se naquilo que nós controlamos e dominamos. Portanto, fizemos o que tínhamos de fazer, lamentavelmente falhámos mais um penálti, senão teríamos um empate.”
OBJETIVOS: “O que os outros fazem serve-me para refletir, ou seja, o exterior pensa que podemos fazer isto e aquilo, mas nós temos os nossos objetivos enquanto equipa. Foi claro para nós, enquanto equipa, fazermos o mesmo número de pontos que fizemos na primeira volta e é isso que vamos tentar fazer. Faltam 5 jornadas, queremos fazer isso o mais cedo possível e depois ver o que acontece. Não podemos perder a ambição. Não podemos ser uma equipa que, em todos os jogos que nos faltam jogar, não queira ganhar. É uma obrigação minha, é o meu foco motivar os nossos jogadores para isso, porque representamos um clube e uma cidade que hoje trouxe muita gente. Sabemos que custa muito dinheiro vir aqui para apoiar a equipa e ir embora para Vizela às altas horas da noite. Não é fácil. Não ganhámos pontos, mas eles têm de estar contentes pelo que foi o desempenho da equipa. Em relação à Europa, vamos ver no que dá. Ainda faltam muitas coisas por jogar, por definir e, neste momento, o nosso foco é alcançar rapidamente os 42 pontos.”