Treinador do FC Vizela perspetiva o embate com o Marítimo (sábado às 15h30) e alerta para o último jogo do adversário para ilustrar o crescimento dos madeirenses. Mas o Vizela vem de uma derrota que não espelha o jogo que fez e está “pronto” para voltar aos bons resultados.
O Marítimo fecha a primeira volta do FC Vizela em casa e Tulipa quer ganhar para solidificar a posição do grupo e reforçar as boas sensações com que saiu de Famalicão na última jornada, mesmo perdendo. O Marítimo de José Gomes evoluiu muito, “especialmente defensivamente”, sustenta, mas o Vizela identificou o que tem de fazer para estar próximo de vencer. O treinador lançou o desafio de amanhã (15h30) em Conferência de Imprensa.
EXPECTATIVAS PARA O JOGO: “Voltar a casa, sermos mais competentes do que o adversário e conquistar os três pontos”
ANÁLISE AO CS MARÍTIMO: “É um adversário mutável, constantemente está a entrar gente no clube e a levar gente nova para jogo. Vimos os dois ultimo jogos, ambos com o José Gomes, e tem um acréscimo de qualidade, nomeadamente em termos defensivos. No último jogo impôs-se claramente a nível físico e tático ao Sporting. Os jogadores do Sporting não ficaram confortáveis nos duelos propostos pelo Marítimo. Vimos também uma proposta audaz do seu treinador, de pressionar o adversário alto. Estamos preparados para essas e outras situações. Isto vai ser um luta ate ai fim, percebemos que há equipas que têm qualidade e, por uma coisa ou outra, não a conseguiram mostrar na primeira fase da época. Pensamos que o jogo vai ser dificil e complicado, mas temos argumentos de qualidade. Viemos de um desaire, mas um desaire com coisas positivas, onte trouxemos sensações boas e em que o resultado não espelha o que sucedeu em campo. Estamos prontos para dar passos para cima”.
QUE ASPETO SUSTENTAM AS SENSAÇÕES BOAS: “Nivelamos o jogo, fomos a equipa que mais vezes chegou à baliza, a equipa que mais perigo criou. Percebemos que o resultado sucedeu por um erro que nao devia ter acontecido. No término do jogo temos de ter boa organizaçao para as transições do adversário e depois uma defesa de baliza mais consistente. Mas no momento de defesa, ataque, transição, penso que fomos mais consistentes do que o adversário. Uma série de coisas”.
COISAS A CORRIGIR: “É um pouco isso, algo que tem acontecido a esta equipa. Nos momentos em que estamos por cima não deixar que adversário encontre espaços para, numa transição, nos ferir e depois não trazermos nada para casa. Foi com essa sensação que saí do jogo e reforcei isso quando analisei o jogo detalhadamente. Reforçar e melhorar a nossa organizaçao e estabilidade durante mais tempo”.
JOGO IMPORTANTE PARA SOLIDIFICAR POSIÇÃO: “Os treinadores dependem de resultados e a minha estabilidade depende também disso. Ninguém teria uma oportunidade aqui se chegasse aos Sub-23 e perdesse os jogos todos. Nem eu queria nem acho que as pessoas o fossem fazer. A carreira do treinador depende disso: dos resultados, dos conteúdos, de como prepara e joga a equipa, daquilo que vemos, mesmo quando os resultados não são bons. E isso já acontecia com a equipa técnica anterior: havia boas sensações, mesmo quando se perdia. A posição de um treinador e de uma equipa depende do conforto dos resultados. Mas os empregos em geral também, toda a gente depende da sua produtividade. E eu, enquanto treinador, não fujo à regra.”