Central dos juniores assinou contrato profissional e vai integrar o plantel de Sub23. “Um sonho concretizado”, expressou.
Luiz Neto assinou contrato profissional com o FC Vizela até 2025. O defesa-central, um dos esteios da equipa de Sub19 que brilhantemente conseguiu a permanência no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, estava radiante. “É uma sensação única ter assinado o meu primeiro contrato profissional, ainda para mais sendo com o FC Vizela, que é um clube pelo qual tenho uma paixão e um carinho gigantes. Nunca acreditei que seria recebido e acolhido tão bem”, disse, instantes depois de rubricar o vínculo que atesta a progressão na carreira. “Sonhava em ser profissional de futebol, é daqueles sonhos que nunca se sabe se está próximo ou não de ser concretizado. Alguns demoram mais, outros menos. Estou muito feliz por ter assinado com o Vizela”, completou.
Luiz Neto vai integrar o plantel de Sub23, depois de ter disputado 29 partidas pelos Sub19, ao longo das quais marcou quatro golos. A aposta é elevar o nível e trabalhar para o sucesso coletivo. “Espero que esta temporada seja muito boa para todos, quer nos Sub-23, quer na equipa profissional. Penso que poderemos ir muito longe e atingir objetivos altos, com o apoio que a estrutura dá às equipas”, frisou. “A época que terminou foi muito boa individual e coletivamente. Fomos e somos uma família”, reforçou. “Agora é descansar um pouco, relaxar e quando voltar é para estar a 100% ou até mais”, concluiu.
Luiz começou a jogar na escola que frequentava em Santos (Brasil). O Taubaté foi o seu primeiro clube no Brasil, com 15 anos de idade. Mudou-se para Portugal com 17 e integrou a equipa de Sub17 do Nogueirense. Passou para os Sub19 e deu nas vistas, ao ponto de se mudar para Vizela. O histórico familiar promete: Luiz é primo de Rodrigo Beckham, que passou por clubes como Atlético Mineiro, Corinthians, Athletico Paranaense, Vasco da Gama ou Everton (Inglaterra), numa carreira que terminou em 2014. “Assim começou a paixão, mas nunca com a obrigatoriedade de ser jogador. Fui deixando fluir. Mais tarde, quando decidi vi para Portugal, a minha família abraçou o sonho comigo e viemos todos”, assinalou.