Álvaro Pacheco quer oferecer triunfo à cidade. O Famalicão é um adversário “em crescimento e com grande variabilidade ofensiva”, e ao FC Vizela não resta outro caminho senão o de “não perder identidade”
O treinador do FC Vizela lançou hoje a receção ao FC Famalicão, agendada para amanhã (20h15). No início de um fim-de-semana festivo, em que se assinala o 24º aniversário da elevação de Vizela a concelho, a vitória era o melhor presente possível.
JOGO EM DATA IMPORTANTE: “Era uma prenda que gostávamos de dar, mas os três pontos eram importantes para nós, contra um adversário direto, em casa, regressar às vitórias… Mas isso obriga-nos a estar no máximo. O Famalicão tem crescido e a nível ofensivo tem muita qualidade e variabilidade. Nos últimos cinco jogos só perdeu uma vez. O Rui aliou bons resultados às boas exibições. Perspetivo um jogo fantástico entre duas equipas que privilegiam o jogo de ataque, mas acredito que estando ao nosso nível vamos voltar às vitórias e dar um presente às gentes vizelenses”
SEIS JOGOS SEM VENCER: “É o momento certo para regressar às vitórias porque é o próximo jogo. É verdade que há seis jogos que não vencemos, mas temos estado bem a nível exibicional. O mais importante nesta fase é juntarmos isso ao resultado, os três pontos são fundamentais. Aquilo que temos que fazer é ser uma equipa inteligente. Famalicão é uma equipa muito agressiva sem bola, tentará fechar os espaços e nós temos de ser criteriosos com bola para desmontar o bloco deles. Sem bola temos de ser também agressivos porque eles têm muita variabilidade. Temos de ser o Vizela, temos de ser aquilo que nos caracteriza”
CRÍTICAS INJUSTAS NA LUZ: “Aquilo que o Vizela fez na Luz foi uma exibição fantástica. Se virmos o que o meu colega no final do jogo a elogiar a qualidade da nossa prestação, vemos isso. Conseguimos fazer 20 remates, tivemos o recorde de cruzamentos da jornada, obrigamos o Benfica a jogar em transição. As pessoas fazem a análise que querem, muitas vezes para manipular opiniões. Mas quem analisa o jogo friamente, vê que o Vizela fez uma exibição brutal. Faltou-nos mais tranquilidade no final, mas é normal. Fomos obrigados a fazer duas substituições por lesão, entraram jogadores sem aquecer, outros nunca tinham jogado naquele ambiente e nessa fase perdemos um bocadinho a nossa estratégica e as nossas ligações. Mas aí fomos equipa e percebemos que era importante pontuar. Esse ponto dá-nos algum conforto no sentido de perceber que é este o caminho. Quando somos nós estamos sempre mais próximos de conquistar o que queremos. Temos de ser nós.”
PRESENÇA DOS ADEPTOS: “Os jogos em casa têm tido uma moldura humana fantástica, ambiente fantástico. Penso que vão ser determinantes para o jogo, acredito que vão ser o 12º jogador. Vai ser uma festa e espero que consigamos os três pontos”