“Temos todas as condições para vencer”

Rubén de la Barrera volta a pedir agressividade nas duas áreas, especialmente na adversária, ao mesmo tempo que reforça a convicção de uma vitória em Portimão.

O treinador do FC Vizela fez hoje a antevisão da deslocação a casa do Portimonense (sábado, 11 horas), focando-se essencialmente da sua equipa, mas sem esquecer o momento dos algarvios que, acredita, valem bem mais do que o lugar que ocupam. Ainda assim, Rubén de la Barrera prefere concentrar-se naquilo que o FC Vizela tem de melhorar para regressar aos triunfos depois do empate (1-1) em Paços de Ferreira, num jogo que dominou, mas não venceu. “O segredo é contundência. Temos de ser contundentes. Isso é o que temos de melhorar em relação ao último jogo. Tem-nos faltado contundência na última linha. Há uma clara desproporcionalidade entre o que a equipa consegue produzir e o que consegue finalizar. Temos de melhorar esse aspeto. Em Paços de Ferreira fizemos um bom jogo, com exceção de um período de 10/15 minutos”, frisou.

A boa exibição em Paços vem na sequência de quatro jogos sem perder e de oito pontos somados nos últimos quatro desafios. São os resultados que trazem a confiança para jogar bem ou é essa qualidade que vai guiar ainda a melhores resultados? “Os resultados vêm da qualidade do jogo e esta também vem dos resultados. As duas coisas estão relacionadas, mas temos de ter claro que aquilo que fazemos vai ter consequência no resultado. Mais do que os resultados, um golo apenas faz toda a diferença para que a equipa consiga vencer. Por vezes, isso não tem acontecido, como na Feira e em Paços, mas sinto que estamos no caminho certo. O jogo com o Mafra é o melhor exemplo. Marcámos um, marcámos outro e depois tudo ficou mais fácil”, analisou.

Por fim, o Portimonense e o jogo de amanhã. “Em Portimão será um jogo difícil, mas temos todas as condições para sair de lá com os três pontos. O Portimonense é o exemplo do equilíbrio desta competição. É uma equipa com bons jogadores, mas ainda à procura de estabilizar. Quando uma equipa desce de divisão, tendemos a apontá-la como candidata a subir, mas esse é um caminho longo e difícil, há uma fase de adaptação necessária. Mas ninguém sobe de divisão no primeiro mês, tudo leva tempo”, completou.