Rubén de la Barrera mostrou-se desiludido pelo resultado, atribuindo a má entrada em jogo e o lance capital da grande penalidade como alguns dos principais fatores para que o FC Vizela não tenha alcançado pontos nesta jornada.
ANÁLISE AO JOGO: “Entrada horrível no jogo. Os primeiros vinte minutos foram horríveis em termos de intensidade, ritmo e intenção. Depois melhorámos um pouco até final da primeira parte. Na segunda parte, entrámos bem, temos essa ocasião clara (Lacava), seguida do penálti que não sei se é ou não é. Da forma como aconteceu, entendo que não é claro. Os jogadores dizem que não é. A verdade é que temos de jogar sem braços neste desporto a partir de agora. Tivemos a ocasião do Uros, mas, em suma, quando fazemos o que queremos fazer, para o que treinamos, as ciosas saem como queremos. Quando falta intensidade, ritmo, intenção, querer ganhar de verdade, passa-se o que aconteceu na semana passada com o Penafiel e o que aconteceu hoje.”
MAIOR POSSE DE BOLA: “Dois cenários diferentes, um quando tens espaço para correr, fizemo-lo na primeira parte algumas vezes com o Matías e, especialmente, com o Prosper, outro na segunda metade, quando atacámos um bloco mais baixo. É certo que tínhamos motivos para reforçar toda a frente, mas não queríamos perder jogadores atrás da linha da bola para não permitir investidas ao Benfica. Pensávamos ter ocasiões para fazer o primeiro golo e partir em busca do segundo. Fico com a sensação de que, quando fazemos o que temos de fazer, é o jogo que queremos. Quando falta ritmo, intensidade, intenção e vamos com 50 a 99 por cento não chega.”
ALTERAÇÕES NA DEFESA: “Entendíamos que o Benfica ia defender cada vez mais atrás e, sobretudo, queríamos ganhar um pé esquerdo com o Rhyner para ter a possibilidade de variar o jogo e poder atacar a área e a baliza. Por outro lado, com o Lebedenko queríamos mudar de estrutura, fruto da presença do Héber e do Heinz, consequência de viver no meio-campo contrário e ter possibilidades de cruzamento e chegadas de segundas linhas.”