Rubén de la Barrera promete luta enquanto as contas mostrarem que ainda há hipóteses de ficar na I Liga. É assim que o dérbi com o Moreirense vai ser encarado.
Na Conferência de Imprensa de antevisão ao dérbi desta sexta (20h15) com o Moreirense, o treinador do FC Vizela recapitulou a volta completa que leva no clube e apontou à obrigatoriedade de acreditar até ao fim. Para isso é obrigatório vencer em Moreira de Cónegos , contra um adversário forte e num jogo especial.
JOGO DECISIVO: “Temos consciência que temos de ganhar. Temos de manter a linha dos dois últimos jogos, em que estivemos bem, melhorando coisas que nos permitam substituir empates por vitória. O jogo de amanhã é importante, não so pela nossa necessidade, mas por ser um dérbi contra uma equipa que esta a fazer uma boa temporada. Vamos à procura dos três pontos.”
DÉRBI E NATUREZA DO JOGO: “O que dificulta é o nível de rendimento das duas equipas, cada uma nas suas próprias circunstâncias. O Moreirense está a fazer uma boa época, mas nós temos a temos necessidade de ganhar,. A intenção é a mesma, chegar lá, fazer o melhor jogo possível e trazer os três pontos. É o que interessa.”
OBJETIVOS ALÉM DA PERMANÊNCIA: “Independentemente da imagem que possamos deixar, os números dizem que temos hipóteses. Poucas, mas temos. Quem não pensar dessa maneira, não poderá jogar. Não é uma questão de boa imagem, porque essa deixamos muitas vezes. É uma questão de competir, de mostrar vontade de ganhar. A honra e o prestigio de cada um estão em jogo independentemente da necessidade de somar três pontos.”
BALANÇO E MOMENTOS IMPORTANTES: “Foram várias coisas que nos fizeram chegar aqui, nenhuma mais importante que a outra. Depois da chegada há alguns jogos que foram diferentes dos outros. Chegámos numa situação e estamos na mesma situação, em posições de descida. Começámos a somar pontos contra Moreirense e Estrela. Chegámos ao jogo com o Boavista, queríamos ganhar de forma contundente e perdemos de forma contundente. Isso não é facil de gerir por parte de todos os jogadores, ainda que a missão do treinador seja recuperá-los. Os segundos foram os jogos com Estoril e Portimonense. Com o Estoril estava ganho e não o conseguimos fazer. Com o Portimonense tínhamos um objetivo e não conseguimos. É uma diferença de pontos importante. E depois o Casa Pia, em que as minhas sensações eram as melhores e o rendimento foi, de longe, o pior de todos. Por fim o Braga, jogo bem jogado por nós, controlámos uma parte importante do jogo e noutra tivemos algum desajuste… Tudo isso é o que nos situa na realidade. Não falamos de uma equipa que ia em primeiro e pode descer, mas de uma que estava na zona de despromoção e que pode descer. Há muitos fatores que condicionam a classificação.”
DIFICULDADES NAS OPÇÕES: “Na última vez perguntaram-me sobre jogadores e repetir um onze… Nunca desde que cheguei tive toda a gente à disposição. Isso influi muito também, porque temos sempre que resolver situações de outra maneira. E isso impacta a estabilidade. Quando as dinâmicas não correm bem, tudo são situações a superar. E nós estamos ca para isso. Não podemos nadar entre desculpas e resultados. Temos de procurar primeiro os resultados e isso obriga-nos a não ter desculpas. Por isso nunca falo de quem está ou não está. Temos um conjunto de jogadores que tenta fazer o melhor possível, mas eles não são maquinas e as emoções condicionam muito aquilo que fazem. Não é simples.”
OPÇÕES PARA AMANHÃ: “Estamos numa situação parecida com a dos últimos jogos. Temos três jogadores com alta médica mas estão disponíveis? Sim, porque tenho o ok do médico e treinaram. Mas treinaram com normalidade? Não. Estão preparados? Veremos até amanha. Mas a situação é similar à dos últimos jogos”