Em conferência de imprensa, Rubén de la Barrera analisou o triunfo alcançado em Barcelos frente ao Gil Vicente e destacou a personalidade e coragem dos seus jogadores, que se uniram nas adversidades e souberam sofrer para conservar os três preciosos pontos.
IMPORTÂNCIA DA VITÓRIA: “É uma vitória merecida desde há muito tempo atrás. É o que sinto, mas é futebol. Esta vitória reconforta por duas coisas, principalmente a primeira, porque, na primeira parte, tivemos muita personalidade para chegar aqui e gerir a bola. Segundo, depois de ficar com dez jogadores, a equipa ofereceu uma autêntica exibição de energia, coragem e alma. Temos de juntar tudo o que fazemos para ficar onde merecemos. Estou convencido que este grupo merece isto e muito mais.”
IDEIA DE JOGO: “Sim, podemos analisar jogo a jogo. Começámos bem com o Moreirense, no Estrela tínhamos que ganhar, com o Sporting é evidente que não, com o Arouca ficámos condicionados pelo que aconteceu na primeira parte e assim sucessivamente. Como treinador, eu gosto destas vitórias porque fizemos o que pretendíamos e adaptámo-nos a uma situação onde o normal é demonstrar de que massa somos feitos. Repito, a equipa juntou-se, teve coragem, energia, ilusão e paixão. Este grupo de jogadores merecia isto.”
AJUSTES COM MENOS UM: “Tínhamos de estar ajustados para chegar fora, sermos fortes na defesa do cruzamento, sobretudo na área e na baliza. Nesse aspeto, não era fácil, mas a equipa esteve bem. Por vezes, neste tipo de situações como a que nos encontramos, ficar com menos um simplifica tudo o que fazemos, porque temos de proteger a vantagem, sermos compactos, sólidos defensivamente, e ter claras intenções a obrigar o adversário a jogar por fora e aí defender a bola, os corredores e a área, evidentemente.”
SUBSTITUIÇÃO DO ABDUL: “Não foi uma decisão fácil, mas, naquele momento, precisávamos de segurar a bola. Quando chegávamos ao avançado, o objetivo principal era ficar com a bola. A principal caraterística do Abdul é atacar o espaço. Sabíamos que era muito difícil nos últimos minutos ter uma situação nas costas do adversário, então optámos por lançar o Ba-Sy, porque com a sua envergadura física o normal é que tivesse maior facilidade para ficar com a bola.”