Em conferência de imprensa, o treinador do FC Vizela analisou a derrota sofrida frente ao GD Chaves (2-1), considerando que a diferença de critério existente, em particular nos lances de grande penalidade iguais, em que um foi assinalado e o outro não, prejudicou a prestação dos seus jogadores nesta partida e, consequentemente, o resultado.
ANÁLISE DO JOGO: “Sabíamos que o GD Chaves iria entrar forte, mas nós entrámos com a mesma intensidade. Felizmente, numa boa jogada de ataque, colocámo-nos na frente. Depois, chega o empate numa ação de penálti. Praticamente na última ação do primeiro tempo, há um penálti muito mais evidente que aquele que nos assinalaram contra. Sentimo-nos prejudicados porque, no segundo tempo, não é a mesma coisa jogar com o resultado em 1-1 do que seria com 1-2.”
RAZÕES DE QUEIXA: “O que digo é que, se o penálti do GD Chaves é, o nosso é muito mais. Então porquê um sim e outro não? É por isso que digo que nós nos sentimos prejudicados e ainda por cima, no caminho para os balneários, perdemos mais um jogador num cartão vermelho ao Bruno Wilson por uma situação que enfim. O sentimento é de quem foi prejudicado, não é o mesmo entrar para o segundo tempo a vencer fora de casa do que com 1-1. O segundo tempo custou mais e estes são fatores psicológicos que te matam.”
POSITIVO VS NEGATIVO: “Acho que fizemos coisas boas no primeiro tempo, não tão boas como gostaríamos. O primeiro tempo foi equilibrado. A equipa esteve competitiva, mas depois claro que houve situações que te afetam psicologicamente e acabam por te tirar do jogo.”
CONSEQUÊNCIAS DA DERROTA: “O que pode trazer é que perdes contra um adversário direto. Isso é bastante negativo. Mas, da mesma forma que, no início, as coisas não iam bem e agora estavam melhor, temos de continuar a trabalhar para virar isto, tratar de sermos melhores e levantarmo-nos o quanto antes.”