O treinador da equipa do FC Vizela está confiante para o jogo de amanhã com o Boavista (20h15). Não esquecendo o facto de ter encontro marcado com uma excelente equipa, Tulipa aponta à necessidade de o Vizela elevar o nível que mostrou nas últimas rondas.

Tulipa lançou hoje o jogo de amanhã com o Boavista FC, a contar para a jornada da Liga Portugal bwin. Em Conferência de Imprensa, o treinador explicou em que capítulos tem o FC Vizela de crescer e que perigos pode o Boavista apresentar. O objetivo imediato é chegar rapidamente aos 42 pontos, meta traçada no final da primeira volta. Depois então podem traçar-se novos objetivos. “Um passo de cada vez”, alertou.

SEQUÊNCIA DE VITÓRIAS: “A sequência que vitórias que temos deve-se essencialmente a um bom desempenho da nossa equipa. Temos de perceber que o adversário que vamos defrontar nesta segunda-feira é um adversário competente, com uma experiência bastante grande na nossa competição e com jogadores de elevada qualidade. Para nós não chega só fazermos o que fizemos nos últimos 2 jogos, porque temos de estar a um nível superior àquele que estivemos e temos de melhorar em muitos aspetos. Temos de melhorar quando temos bola para termos mais controlo do jogo, temos de conseguir deixar o adversário mais na dúvida , encontrarmos mais soluções para jogarmos no meio-campo ofensivo e termos a possibilidade de invadirmos mais vezes a área adversária. Sabemos do perigo que o adversário causa nos seus momentos de ataque rápido e de transição. O Boavista FC é das melhores equipas do campeonato do meio para a frente, tem jogadores com tarimba na nossa competição. Portanto, se não cuidarmos do nosso jogo, da nossa relação de equilíbrio quando temos bola, e de sermos perigosos no ataque ao espaço e no ataque mais posicional, teremos dificuldades, porque sabemos das competências do adversário. Há uma diferença pontual que se ajusta ao que foi feito até ao momento por ambas as equipas mas, se nestes 7 jogos que faltam não formos uma equipa com querer, vontade, inteligência e com fome de vencer, claramente teremos problemas.”

ESTRATÉGIA: “Cada adversário tem a sua história e nós não podemos mudar muito o nosso padrão nem aquilo que são as nossas ideias. Nós ajustamos algumas coisas, não ajustamos em função das tendências mais defensivas, ajustamos porque entendemos que as individualidades são importante no jogo e temos noção disso. Sabemos que o adversário é competente, tem jogadores como Salvador Agra, Gorré e Yusupha que têm qualidade e que olham para a baliza com facilidade. No meio campo têm jogadores como o Sabastian Pérez que também tem a sua qualidade, com bons tempos de circulação. Há um conjunto de elementos que são importantes para nós arranjarmos uma parte estratégica que seja importante num jogo e tenha importância a nosso favor. Apesar disso, não podemos sair do que é nosso, da qualidade dos nossos jogadores, da forma com iniciamos a nossa construção desde trás, de como fazemos a construção da segunda para a terceira fase… Temos de deixar o adversário em dúvida. Quando nós não ligamos muito aos nossos posicionamentos e eles não perturbam o adversário, vamos encontrar dificuldades”.

PONTO DE EQUILÍBRIO?: “Há muitas coisas a melhorar. Temos jogadores de muita qualidade e quando digo isto, refiro-me não só à qualidade técnica, mas também com inteligência de jogo, com capacidade de sair de uma ação e entrar noutra, da readaptação rápida que cada ação merece e por aí… No nosso jogo posicional defensivo, melhoramos muitas coisas. Tornámos-nos uma equipa mais adulta nesses momentos, mas precisamos de viver outras coisas. Temos de aprender com cada vivência e temos potencial para dar passos em frente, tornarmo-nos ainda mais competitivo.”

LUGARES EUROPEUS: “O pensamento dos nossos adeptos deve-se ao facto de estarmos bem posicionados. Estamos relativamente perto dos lugares europeus. Tínhamos traçado o objetivo de chegar o mais rápido possível aos 42 pontos, que era igualarmos o que fizemos na 1ª volta. Estamos no caminho certo. Depois de assegurarmos isso, iremos pensar. Queremos ser tão exigentes como os adeptos, temos a mesma ambição, mas um passo de cada vez.”