“Temos de ser iguais a nós próprios”

Álvaro Pacheco lançou a receção ao Gil Vicente (segunda, 21h15) com a certeza de que o jogo vai ser “muito, muito difícil”, mas confiante numa boa resposta que leve o FC Vizela à vitória.

O treinador lembra que o fator casa é uma vantagem para o FC Vizela, mas contrapõe com o tempo de consolidação de processos que o Gil Vicente FC Leva, graças aos quatro jogos a mais que teve campanha europeia. Álvaro deu os parabéns ao adversário e falou ainda sobre a competitividade da I Liga na Conferência de Imprensa prévia que pode ler e ver aqui.

PERSPETIVAS PARA O JOGO: “Jogar em casa é uma vantagem, não tenho dúvidas que vai estar uma moldura humana fantástica e o 12º jogador vai ser importante. Apelo à nossa família que esteja cá para nos apoiar, porque vai ser um desafio muito, muito difícil. E porquê? Primeiro porque o Gil Vicente é uma excelente equipa e tem um excelente jogador; depois porque já tem quatro jogos oficiais e isso deu-lhe uma mais valia de dinâmicas e de crescimento como equipa, bem como ritmo de jogo e conhecimento das ideias dos jogadores. Além disso, o Ivo fez rotatividade e amanhã vai estar em Vizela para disputar os três pontos. O Gil é muito personalizado, tem confiança em alta, fez história na Conference League e quer voltar às vitórias depois da eliminação. Nós temos de ser iguais a nós próprios como sempre. Vamos ter de perceber que temos de saber sofrer e passar por esses momentos e perceber o que temos que fazer para chegar ao golo. A equipa que estiver mais tranquila e serena estará mais próxima dos três pontos.”

PERCURSOS SEMELHANTES: “São duas equipas muito similares. Têm 4 pontos, estão ambas a crescer. Esta semana o Vizela voltou a crescer nas suas dinâmicas, no seu jogo. Amanhã será um excelente jogo para provar a evolução de que falo.”

GD CHAVES E COMPETITIVIDADE DA LIGA: “Não só o Vizela, mas todas as equipas da I Liga, neste momento jogam bem e jogam sempre para ganhar. O que salta à vista é a competitividade desta Liga e quem quiser ganhar tem de encarar cada jogo como sendo o último das nossas vidas. O que sucedeu com o Chaves – que subiu e está a fazer um início fantástico – representa isso, mas o nosso foco é no Vizela, no que o Vizela pode fazer para ficar cada vez mais forte.”

CANSAÇO DO GIL VICENTE: “Acreditaria nisso num final de campeonato. No início eu acho que os jogos são fundamentais para o ritmo, para o crescimento dos jogadores. Se tivessem passado teriam a a confiança mais em alto, claro, mas aquilo que foi o percurso e desempenho deles penso que os deve fazer orgulhosos. Fizeram história na competição em que entraram e querem agora voltar a vencer. Não tenho dúvidas que esses quatro jogos a mais são uma mais valia para o Gil Vicente.”