ANÁLISE AO JOGO: “Houve um equilíbrio muito grande nas duas partes. Na primeira, a equipa estava desconfortável porque o Portimonense foi muito agressivo sem bola na pressão. Obrigou-nos a não ter tempo nem espaço para poder decidir sem bola. O jogo foi muito equilibrado, não havendo grandes oportunidades de golo. A segunda parte foi muito boa, principalmente a nível ofensivo e posicional, com ligações mais fluidas. Tivemos algumas oportunidades, mas não conseguimos o golo, naquilo que foi um jogo emotivo. Um jogo com duas equipas que tentaram sempre ganhar o jogo até ao fim. Um jogo muito repartido, sendo que houve alturas em que o Portimonense esteve por cima, outras o FC Vizela. Este jogo merecia golos, mas ambas as equipas levam um ponto e é um resultado que se acaba por aceitar.”
ADEPTOS FANTÁSTICOS: “Ainda bem que o futebol português tem a oportunidade de conhecer os seus adeptos e a forma apaixonada com que vivem o seu clube. Quem faz 600 quilómetros antes de um dia de trabalho só tem de ser muito elogiado. A forma apaixonada que tiveram durante o jogo todo, sempre a apoiar, foi fantástica. Queríamos muito ganhar para lhes poder dedicar a vitória. Não conseguimos os três pontos, mas, sem sombra de dúvidas, este ponto é para eles. Orgulho-me destes adeptos e desta cidade.”
BALIZA A ZEROS: “Não sofremos golos, o que revela o crescimento da equipa. Hoje não foi um jogo muito bem conseguido da nossa parte ofensivamente, mas defensivamente foi dos nossos melhores jogos porque o Portimonense é uma equipa muito forte. Não só na sua forma agressiva sem bola, mas pela forma como explora os corredores laterais. Com o tempo, com o entrosamento e com o envolvimento, a equipa vai crescer ao longo dos jogos. Hoje fico com pena de não aproveitar as oportunidades que tivemos, e tivemos boas na segunda parte. Mas é de realçar a nossa forma defensivamente que nos fez agarrar este ponto.”