Balanço da época que ditou o regresso à 1ª Divisão Nacional. Vizelenses foram os melhores em todas as fases da competição e, com um ataque esmagador, sagraram-se campeões nacionais.
Que grande época a dos Sub-19 do FC Vizela! Um ano depois da descida à II Divisão Nacional, a equipa, muito remodelada, acabou por não só conseguir consumar o regresso, como fazê-lo com o título de campeão nacional. Mais, dominou cada uma das fases do campeonato e foi sempre a melhor equipa de forma muito destacada. Ao todo, 30 jogos, 24 vitórias, 5 empates e apenas uma derrota, numa fase em que a subida já estava consumada. Mas vamos por partes.
Na primeira fase, o FC Vizela conseguiu assegurar um dos dois lugares que dava acesso à fase de subida, a quatro jornadas do fim. Em 18 jogos, a equipa somou 48 pontos, resultantes de 15 triunfos e três empates. Deixou o terceiro classificado – o AFS – a 16 pontos de distância, ficando o Moreirense a apenas dois pontos. Nenhuma das 50 equipas que compunham as cinco séries teve tantos pontos. E nenhuma se aproximou no número de golos marcados: 68, à média de quase quatro por jogo. Foram nove goleadas. Defensivamente, o FC Vizela foi, nessa fase, a quinta melhor equipa do país.
Na segunda fase, mais do mesmo: oito vitórias consecutivas garantiram, desde logo, a subida. Aliás, nem foi preciso chegar tão longe. À 7ª jornada já a equipa festejava, após vencer por 3-1 o CD Gouveia. Só à 9ª das 10 jornadas é que o FC Vizela perdeu finalmente, em Paços de Ferreira. Esta segunda fase terminou novamente com o FC Vizela como melhor equipa nacional (25 pontos), melhor ataque (39 golos) e sexta melhor defesa. Restava o play-off pelo título nacional, que até nem começou da melhor forma, com empate (1-1) caseiro com a UD Leiria. Fora de casa, Zé Afonso fez, de fora da área, o golo solitário que garantiu o triunfo e os justos festejos daquela que, indiscutivelmente, foi a melhor equipa nacional da prova.
Individualmente, há muitos atletas a destacar. Desde logo Xavier Cavaco, o único a participar nos 30 jogos da temporada, ainda que o também médio Guilherme Santos tenha somado ligeiramente mais minutos: 2396. Ricardo Daniel vem a seguir. Tomás Pereira, avançado, foi o goleador, com 16 golos. Cavaco, com 15 vem a seguir e o extremo Rodrigo Sebastião (11) fecha o pódio, ainda que Zé Afonso (10) e Guilherme Santos (9) também tenham festejado. Joy foi o melhor na média: precisou apenas de 111 minutos para marcar cada um dos oito golos que fez no total. Zé Afonso e Sebastião foram os melhores assistentes: 10 cada um.
A fechar, aqui fica o onze mais utilizado: Pedro Lopes; Gonçalo Sousa, Edgar Ribeiro, João Silva, Ricardo Daniel; Xavier Cavaco, Guilherme Santos, Zé Afonso; Rodrigo Sebastião, Tomás Pereira e Ricardo Alves.
