Rubén de la Barrera lançou o jogo deste domingo com a UD Oliveirense, confiante numa resposta à derrota anterior e ciente da importância de um jogo que pode fazer o FC Vizela “chegar-se à frente”
Rubén de la Barrera quer vencer a UD Oliveirense por vários motivos, o principal porque isso permitiria ao FC Vizela chegar-se à frente e não deslocar do pelotão que luta por subir de divisão. Mas não só. “Este jogo é importante, porque uma vitória permitiria chegar aos lugares da frente. Esse é o nosso objetivo e está bem claro. Queríamos chegar aqui com três pontos contra o Chaves, mas não sendo possível, mais importantes se tornam estes três pontos. Algo que penso ser positivo são as sensações e rendimento da equipa, estamos numa fase em que sinto otimismo e segurança nos jogadores. Espero que façamos um bom jogo e possamos ganhar”, começou por responder na antevisão ao jogo, seguro de que a derrota da jornada anterior não pode abalar os índices de confiança, principalmente porque, mesmo com adversidades, a equipa fez um bom jogo.
“Por trás de cada vitória e de cada derrota há uma sensação. E a sensação do último jogo confirmou-se depois de revermos o jogo. O rendimento foi bom. Claro que o jogo era para ganhar, não o conseguimos por detalhes, ficar com 10 jogadores tão cedo foi uma condicionante, mas mesmo assim tivemos o controlo do jogo e quatro ocasiões claras. Estou convencido de que, se seguirmos essa linha, formos estáveis e fiáveis no nosso jogo, isso vai traduzir-se em pontos e vão chegar onde queremos chegar. Tenho essa sensação muito clara e penso que os jogadores também”, prosseguiu.
Contra o GD Chaves, como noutros anteriores, faltou eficácia ao FC Vizela. “Somos a melhor defesa do campeonato e o melhor ataque também. Mas os números, em termos ofensivos, não nos dão razão. Criamos muitíssimo, mas fazemos poucos golos. Isso não significa que esta equipa não tenha golo, mas que neste momento não tem tipo sorte na área contrária. Nesta fase o que mais queremos é marcar primeiro e isso seria importante para jogar a partir dessa tranquilidade. Não podemos criar tantas ocasiões, mas as dificuldades em fazer golos podem impedir de fazer outras coisas no jog que devemos fazer. Não podemos deixar de fazer o que estamos a fazer para ser a equipa que mais ataques faz e a que menos concede. Isso é importante. O que falta? Fazer golo. Se isso acontecer, ficaremos todos muito mais felizes”, analisou o treinador, a propósito.
Para fechar, o mesmo tema da abertura, aquele que justifica esta antevisão. “Seguramente a Oliveirense terá vários momentos no jogo, nuns quererá pressionar alto, noutros por vontade deles ou por responsabilidade nossa, atacaremos nós no meio-campo contrário e com poucos espaços. Teremos a necessidade de gerir muito bem essa estabilidade, com ameaça e verticalidade, sem cair num jogo aberto de ida e volta constante, porque isso não é bom. Temos que controlar esse momento de ataque no campo contrário, sem permitir contra-ataques. Mas tudo termina no mesmo: eficácia. Se fizermos um golo, o cenário muda completamente. Esse é o objetivo que temos, entrar bem, tentar fazer um golo e a partir daí tentar que o nosso0 controlo nos permita mais ocasiões, zero para o rival. Se cairmos no caos ou pensarmos que o jogo tem de terminar com vários golos de vantagem, significa deixar de fazer aquilo que nos permita fazer uma boa gestão do jogo”, concluiu.