A equipa que vai competir no Campeonato Nacional II Divisão apresentou-se com 24 jogadores.
O plantel Sub-19 do FC Vizela voltou aos trabalhos esta segunda-feira. De manhã realizaram-se os habituais exames médicos e na parte da tarde o treino no relvado sintético do Estádio do FC Vizela. Apresentaram-se um total de 24 jogadores, incluindo 3 à experiência, sendo eles: Pedro Lopes, Leandro Ribeiro e Tomás Silva (guarda-redes); Simão Nunes, João Silva, Alexandre Machado, Ricardo Daniel, Ricardo Alves, Gonçalo Sousa, João Lopes (defesas); Edgar Ribeiro, Davi Silva, José Afonso, Xavier Cavaco, Guilherme Santos, Afonso Manco (médios); Pedro Carvalho, Rodrigo Sebastião, Francisco Silva, Martim Magalhães, Tomás Pereira, Maksym Lysenko, Antônio Neto e Daniel Almeida (avançados).
A equipa comandada por Marcos Bastidas só tem um objetivo, a subida, como disse o próprio treinador: “Uma época com objetivos renovados devido ao insucesso da época passada e obviamente o objetivo é voltar a colocar o FC Vizela na I Divisão, mas sabendo das dificuldades que implica o campeonato. As outras equipas que desceram também querem subir, mas temos as nossas ambições e iremos trabalhar e fazer o melhor possível para atingirmos este objetivo”. Não escondendo a época negativa de 2023/24, o treinador foi claro naquilo que a equipa tem de melhorar. “Acho que o nosso comportamento em certos momentos do jogo ou contra adversários que tornam o jogo mais físico tem de ser mais resiliente. Temos de melhorar e eu irei fazer tudo nesse sentido, porque depois a qualidade vem ao de cima e isso pode ser diferenciador. Mas o que será importante é sabermos sofrer e saber quando temos de ser lutadores e quando temos que ser inteligentes com bola, perceber os momentos do jogo, mas sobretudo sermos uma equipa durante todo o jogo”, destacou o treinador.
O plantel Sub-19 do FC Vizela não deixa de ser um escalão que faz parte da formação do jogador, muito devido às idades dos atletas, por isso Marco Bastidas, revela o que tenta passar aos jovens jogadores. “Obviamente estamos ainda numa etapa formativa e o que queremos é que estes miúdos atinjam o patamar profissional, seja nos nossos Sub-23 ou diretamente no plantel principal. Temos a componente competitiva, queremos ganhar, mas passa sempre pela formação e fazer com que estes atletas atinjam um nível que no dia de amanhã seja importante para o crescimento deles e do clube”. Em termos de filosofia de jogo, o treinador também esclareceu: “Em termos de jogo nós podemos ter muitas ideias, mas hoje em dia temos que ser bastantes camaleónicos e adaptarmos àquilo que é a nossa realidade, o campeonato que estamos inseridos e nisso que vamos trabalhar”.
Num treino que contou com muitas caras novas, o treinador deu a sua primeira impressão sobre o grupo. “Há uma situação que é importante, que é o número de jogadores que transitam de um ano para o outro, vindos de outros escalões. Isso é muito importante porque transmite a mística do clube. Muitas vezes, quando as equipas são construídas todas de raiz, temos essa dificuldade. Muitos destes miúdos já têm alguns anos a vestir a camisola do FC Vizela, o que é um fator muito importante para o desenvolvimento do próprio jogador, mas também para os treinadores”.
Gonçalo Sousa, um dos jogadores há mais tempo do plantel, também falou dos objetivos coletivos e individuais para a nova época. “Os objetivos coletivos são simples, é por o FC Vizela no patamar que merece, que é onde estava na época passada. Vamos já desde o início trabalhar muito para devolver o clube à I Divisão nacional, que é onde merece estar. Já os meus objetivos, passam pelo coletivo, vou fazer de tudo para ajudar a equipa e espero conseguir jogar e colocar o FC Vizela na I Divisão”. Também questionado sobre o que correu mal na época passada, o jovem defesa diz-nos como a equipa pode melhorar: “O grupo tem um bom núcleo de jogadores que transitaram do ano passado, conhecemo-nos muito bem. Acho que estamos muito fortes e temos de criar esta união dentro de nós e trabalhar muito para conseguir os nossos objetivos”. Gonçalo também nos contou a primeira impressão acerca do grupo no final do primeiro dia de trabalho. “Ainda não deu para ver muito, mas sinto que temos muita qualidade. Agora é integrar bem os novos jogadores e unirmo-nos para o mesmo objetivo”, concluiu.