“Vamos jogar com alma”

Rubén de la Barrera lançou a deslocação ao Boavista para o último jogo da época.

Em Conferência de Imprensa, o treinador do FC Vizela expressou o desejo de ver uma equipa à imagem do que mostrou no jogo com o Estrela da Amadora e elogiou o futebol português, em jeito de balanço final a uma época que termina este sábado (15h30) no Bessa.

EXPECTATIVAS PARA O JOGO: “É um jogo na linha do último. É certo que temos várias ausências, mas a intenção é jogar com alma, juntando aquilo que fazemos com regularidade, contra uma equipa que tem um objetivo claro e terá muitos adeptos a apoiar. É um bom cenário para terminar a Liga.”

EFICÁCIA E EXIBIÇÕES: “Tenho na cabeça o que disse na última conferência. Temos 14 pontos esperados na estatística a menos e isso bastaria para ficar na I Liga. Mas o futebol desmente isso. É uma lástima, mas é uma realidade. Contra o Estrela não fizemos o melhor jogo da época, mas tivemos muita eficácia. Vamos tentar amanhã engrossar este tipo de dados.”

FUTURO NO FC VIZELA: “Amanhã temos o último jogo. Tenho contrato e depois falaremos, faremos um balanço e veremos o que acontece.”

OBJETIVOS: “Os jogadores têm de mostrar o que valem. Porque eles próprios estão a mostrar-se. Estão a mostrar-se a eles próprios e aos outros. E que forma melhor de o fazer? Num jogo destes, contra uma boa equipa, com um objetivo. E além disso, no jogo da primeira volta fizemos um bom jogo, devíamos ter ganho com uma diferença clara e foram eles que o conseguiram. Passou muito tempo, entretanto, nós já não temos objetivos desportivos, mas amanhã é uma boa altura para recordar o que sucedeu cá.”

ANÁLISE À I LIGA: “É um campeonato em que há uma grande diferença entre 5 ou 6 equipas e as outras em termos individuais. Em termos de organização de jogo, há muitas semelhanças entre as equipas, que procuram crescer no espaço, dominam as áreas defensivas e há jogos semelhantes, com mais transições do que controlo. Gostei de algumas equipas diferentes, mas em termos gerais a Liga é muito competitiva, gostei. Não é por acaso que Portugal é foco de muitos clubes estrangeiros, porque aqui há bons jogadores.”