Kiki Afonso foi surpreendido pela família e recebeu as lembranças alusivas ao jogo 100. O antigo capitão, João Pedro, entregou-lhe uma braçadeira autografada por todos os colegas e a Força Azul também lhe dedicou cânticos e palavras.
Kiki Afonso cumpriu 100 jogos de Rainha ao Peito no último jogo em casa em Famalicão e foi homenageado contra o Sporting. Mas esta não foi uma homenagem qualquer. O jogador recebeu a típica camisola e quadro alusivos ao momento, mas das mãos de pai, mãe e irmã, situação que o emocionou e fez chorar. Aliás, a emoção alastrou-se a todo o estádio. Foi mais de um minuto de aplausos, da bancada aos bancos, do Vizela ao Sporting, de adeptos comuns à claque. Cânticos, lágrimas e um minuto a homenagear o capitão. Seguiu-se um abraço coletivo e o jogo antes da homenagem final da Força Azul, com uma tarja alusiva aos quatro anos de dedicação.
Sem surpresa, foi Kiki Afonso a falar aos microfones da Sport TV. “Foi um dia muito complicado emocionalmente. Fui surpreendido pela minha família logo ao início, eles que sempre me apoiaram. Devo-lhes tudo, mas também a esta família vizelense que me acolheu nestes quatro fantásticos anos. Desde que estou cá tudo foi fantástico e correu bem, duas subidas, recordes atrás de recordes, e isso fica para sempre. Espero ter ajudado. Dei tudo de mim. Resta-me agradecer”, disse, em jeito de despedida.
“O segredo foi a união do clube e da cidade. Não é só desde ano, mas dos quatro anos anteriores. Mostrámos ser grandes em todos os momentos. Desde há muito tempo, de ano para ano fomos crescendo como homens, jogadores e família, E está provado que merecemos continuar e lutar por outros objetivos. Este é um grupo fantástico. Guzzo, Samu e Kiko Bondoso são jogadores muito especiais. Fizemos história, temos ligações como família e essa união é de pessoas humildes e trabalhadoras. Tudo isso fez a diferença”, destacou.