“Mesmo quando não dava para jogar…”

Álvaro Pacheco elogiou a persistência do FC Vizela, mesmo reduzido a 10 jogadores e em constante batalha com as paragens de tempo. A equipa lutou para conseguir pontos, “merecia ganhar” e está de parabéns mesmo perdendo.

O treinador sublinhou a atitude da equipa e lamentou a falta de eficácia. “Mesmo entrando mal, até na primeira parte as melhores ocasiões foram nossas”, apontou. “Na segunda pouco se jogou”, continuou, ressalvando que, até assim, só uma equipa se bateu para marcar até ao final. Eis a entrevista rápida de Álvaro Pacheco. Abaixo, em vídeo, a Conferência de Imprensa em que o técnico até lança alguns desafios.

ANÁLISE AO JOGO: “O que falhou foi a eficácia. Tivemos seis grandes ocasiões de golo, 15 ou 16 remates na área, caudal ofensivo mesmo com um jogador a menos e até na segunda parte quando não dava para jogar… Mas quero fazer um reparo, pois custa-me muito. Quando se joga contra os grandes não é permitido nada, levamos logo amarelos cedo, dão-se os minutos que têm que dar. Na Luz deram oito minutos de compensação e depois mais um a seguir porque o Benfica fez uma substituição. Tiveram mais um minuto por uma substituição que demorou segundos. Hoje foi permitido um antijogo que não promove o futebol. Não entrámos bem no jogo, mas mesmo na primeira parte tivemos três ocasiões de golo. Eles só chegaram e marcaram de canto. A segunda parte foi toda nossa, criámos ocasiões, mas não fizemos golo. Estou triste, mas orgulhoso. Os jogadores nunca viraram a cara a luta, mesmo com 10 jogadores, tiveram uma grande atitude.”

SOLUÇÕES AO ANTIJOGO: “Nós, treinadores, temos um papel importante nisso, mas se o árbitro logo nos primeiros minutos desse amarelo ao guarda-redes do Estoril Praia… Contem os segundos que ele teve a bola na mão, mais do que uma vez. Se os árbitros não têm a coragem de intervir… Têm de ter essa coragem em todos os jogos, não apenas nos dos grandes. Não podem ser autoritários só nesses jogos.”

CONFIANÇA INTACTA: “O mais importante é continuarmos a acreditar no nosso processo. É verdade que não ganhamos há cinco jogos, mas ao longo deste tempo nenhuma equipa foi superior ao FC Vizela. Os jogadores têm de estar serenos, acreditar na nossa ideia e as vitórias aparecerão naturalmente. Temos de acreditar e estar serenos. Olhando para estes seis jogos, fico tranquilo.”