O treinador do FC Vizela fala do último jogo como um “ato isolado” para sustentar a confiança numa boa resposta da equipa no Estádio da Luz, contra um Benfica dificílimo e bem melhor depois de se adaptar ao novo treinador.
Álvaro Pacheco pede ao plantel que não se esqueça de quem é e de como chegou à I Liga. A ideia é que a equipa jogue com coragem, alegria e determinação, acrescentando o pormenor de não perder concentração. Esse é o caminho para os pontos já na sexta (20h15), contra o Benfica, no Estádio da Luz, bem como para a permanência na I Liga, algo de que o treinador não tem dúvidas.
EXPECTATIVA PARA O JOGO: “É mais um jogo, há três pontos em disputa e vamos com muita vontade de os conquistar. Sabemos que o adversário luta por outros objetivos, está mais consistente, mais forte, mais regular. Temos de estar ao nosso nível na qualidade de jogo, mas sobretudo na concentração, porque qualquer distração pode ser fatal. Mas é um desafio que chega na melhor altura, porque é o próximo jogo. E vamos para conquistar pontos.”
POSTURA PARA PONTUAR: “Vou pedir à equipa que sejamos nós próprios e que não tenha medo de enfrentar este desafio olhos nos olhos, porque é assim que devemos olhar para a vida. É um jogo importante porque é o próximo, contra uma grande equipa, mas não podemos esquecer quem somos e o que nos trouxe até aqui. Temos de pagar nisto e ter a coragem e a determinação de sermos nós próprios. Só assim estaremos mais perto de termos pontos e de consolidar a nossa presença na I Liga.”
ALGUNS ADEPTOS NÃO VÃO: “Quem fica a perder é futebol português e o campeonato, porque estes adeptos têm tido uma paixão, um espírito, um apoio ao clube… e têm estado em todos os estádios. Nós também perderemos, a equipa fica órfã de um 12º elemento que tem sido uma grande força no apoio à equipa.”
ÚLTIMO JOGO: “Temos de olhar para o jogo com o Santa Clara como um ato isolado, uma exibição fora do nosso padrão. Nos últimos jogos tivemos dois empates em que merecíamos mais. E nas três derrotas, tirando esta que foi justa, as derrotas com Paços e Gil Vicente não foram justas. Com o Santa Clara foi fora da caixa. O que posso dizer aos nossos adeptos é +ara estarem tranquilos porque esta equipa não se desvirtua, sabe o caminho que tem de seguir e o que tem de fazer para conseguir a permanência. Com maior ou menor dificuldade, vamos conseguir. É evidente que queríamos estar numa posição mais tranquila, mas aquilo que tem sido o crescimento da equipa e a reflexão que fizemos após o jogo, deixa-nos a todos com uma tranquilidade muito grande para conseguir os nossos objetivos.”
DIFERENÇAS PARA A PRIMEIRA VOLTA: “O Benfica está completamente diferente, não só pela mudança, mas pela forma de estruturar a equipa. Está uma equipa mais associativa por fora, com dois avançados de diferentes dinâmicas e mobilidade. Para sermos capazes de anular o Benfica temos de ser muito fortes pelos corredores, onde o Benfica é muito forte, mas também reduzir o espaço entre linhas onde anda o Rafa e o Gonçalo Ramos, que gostam de aproveitar esses espaços para depois acelerar o jogo. E os avançados também gostam da profundidade e temos de retirar esses espaços. O Benfica é uma equipa que passou pela adaptabilidade ao novo treinador, uma fase complicada, mas está agora muito mais forte. Quanto a nós… a experiência deste campeonato tem-nos dado vivências, mas sabemos que ainda nos está a faltar alguns pequenos pormenores para o consolidar. A equipa tem dado passos sustentados, não temos pontuado é verdade, mas a forma como a equipa se comporta, faz-me sentir que vamos conseguir os objetivos com alguma tranquilidade.”