Álvaro Pacheco tem noção da importância de somar pontos, mas aponta ao que viu durante a semana para sustentar a confiança que tem na equipa para esta deslocação aos Açores.
Um dia mais cedo do que é habitual, porque o FC Vizela viaja amanhã para Ponta Delgada, Álvaro Pacheco lançou o jogo com o Santa Clara (domingo às 20h30 de Portugal continental, 19h30 dos Açores) e frisou os méritos dos açorianos e a forma como se sentem confortáveis no Estádio São Miguel. O desafio é impor o jogo típico do Vizela.
IMPORTÂNCIA DO JOGO: “Os pontos são determinantes e cada vez mais preciosos com o aproximar do fim do campeonato. Vai ser um jogo difícil, contra uma excelente equipa, que conquistou 19 dos 26 pontos que tem em casa. Portanto, é uma equipa normalmente muito forte na sua casa, agressiva sem bola, com bola muito criativa e grande capacidade de se associar e ser objetiva. Vai ser um desafio aliciante, mas levamos uma ambição muito grande trazer pontos, porque sabemos que nesta altura isso é muito importante.”
QUE TIPO DE JOGO ESPERA: “Acredito que vai haver alternância no jogo. Acredito que serão duas equipas agressivas no sentido de procurar o golo e não deixar o adversário jogar. Eles gostam de fazer pressão, encurtar os espaços, não dar tempo para pensar. Com bola, o Santa Clara é uma equipa associativa, mas sabe ser vertical quando tem de o ser e que tem sempre a baliza nos seus horizontes. É uma equipa com ADN parecido ao Vizela, que sem bola tenta condicionar o adversário e com bola tem de descobrir espaços para levar a bola a zonas de finalização. O jogo vai ter muitas nuances e a equipa que se mantiver mais equilibrada, vai estar mais próxima de o ganhar. Com a semana que nós tivemos, acredito que sejamos nós”.
GOLOS SOFRIDOS: “Temos andado sempre atrás do prejuízo e isso tem causado alguma mossa. Queremos ultrapassar isso, acredito que estamos preparados, mas o mais importante tem sido a resposta da equipa, que mesmo nesses momentos se mantém focada e tem mostrado ser uma equipa madura, personalizada e, especialmente, com uma crença muito grande. Mas nesta fase era muito importante sermos nós a sair à frente e não partir de trás à procura de retificar o erro”
ADEPTOS EM FORÇA NOS AÇORES: “Já é imagem de marca desta cidade. Eles são fantásticos. A forma como apoiam, como acreditam, o sinal que têm dado a esta competição… é algo que nos enche de orgulho e acima de tudo é um exemplo para a prova, para a nossa sociedade a forma civilizada e apaixonada como têm estado em todos os campos. No fundo, o espírito de paixão que é o futebol, sempre a apoiar, seja lá de que idade forem, sempre a promover esta indústria. São os maiores”
IMPORTÂNCIA DO SAMU: “Gosto de olhar para a equipa como um todo e todos são importantes e dão alguma coisa diferente e especial à equipa. O Samu já trabalha comigo há alguns anos, está claramente identificado com os momentos do jogo, percebe esses momentos. Com ele em campo, a equipa tem uma abrangência diferente do que quando não está. Mas o Rashid está cada vez mais entrosado e a perceber as nossas dinâmicas, nós com o Marcos procuramos outro tipo de espaços e comportamentos, o Alex é mais parecido com o Samu, mas ainda se está a identificar mais com o nosso jogo, o Guzzo também muito parecido com o Samu e identificado com o nosso jogo, mas infelizmente não está disponível para jogar. Gostava de ter todos, evidentemente, mas ainda bem que vamos ter o Samu, que é mais uma dor de cabeça para o treinador. E uma dor boa”
ADEPTOS MASCARADOS DE ÁLVARO PACHECO: “(risos) Fiquei surpreendido e orgulhoso por saber que consigo inspirar alguma juventude. E foi muito engraçado! Estavam melhor do que o original (risos)