Treinador do FC Vizela reconhece a forma apaixonada como os adeptos vivem o dérbi com o Moreirense FC, mas aponta à determinação habitual e a um objetivo igual em cada partida: vencer.
Dérbi é dérbi e a equipa técnica tem essa noção. Álvaro Pacheco quer muito oferecer três pontos de presente aos adeptos do FC Vizela nesta histórica receção ao vizinho Moreirense, mas alerta para o facto de o jogo valer os mesmos pontos que qualquer outro. Meter duas vitórias consecutivas é o desafio lançado à equipa e aquilo que o técnico frisou hoje, em conferência de imprnesa
DÉRBI: “Para os nossos adeptos este jogo tem um especial fervor, sabemos disso. E também sabemos que é um jogo histórico por ser o primeiro entre as duas equipas no escalão maior, sabemos que os nossos adeptos o vão viver de forma apaixonada. Mas para nós, equipa técnica, vale três pontos como qualquer outro. E a equipa vai entrar com o mesmo foco, a mesma determinação de sempre, que é conseguir vencer. No fundo, como disse no final do jogo com o Belenenses, ir em busca da segunda vitória seguida, algo que na I Liga ainda não fizemos.”
TRABALHO ANÍMICO: “Foi um desafio que lancei aos meusr jogadores. Da forma que temos crescido e evoluído, está na altura de dar essa sequência de vitórias. Primeiro foi a adaptabilidade, o crescimento. Agora temos de dar o salto e demonstrar esse crescimento. Temos de dar continuidade, ainda por cima num dérbi em nossa casa”.
MOREIRENSE: “O que esperamos? Sinceramente, o Moreirense é uma incógnita. Não sabemos se o Sá Pinto vai dar continuidade ao trabalho e postura da equipa, se vai já fazer algumas alterações. Mas o nosso grande foco é a nossa equipa, independentemente do que for o adversário. O foco é arranjar soluções, com e sem bola, para impor o nosso jogo. Olhar para o jogo e termos a capacidade de nos adaptar é um desafio que também lançámos aos jogadores. Temos de contrariar o adversário e impor o nosso jogo. Se o fizermos, estaremos mais perto de o ganhar.
REGULARIDADE: “Temos de mostrar p nosso crescimento e em todos os momentos ,mostrar regularidade, não haver oscilações em função das incidências do jogo. Sabermos que temos de fazer o nosso jogo, adaptarmo-nos a ele e responder ao que o jogo nos estiver a dar”
ALTERAÇÃO DE TREINADORES NA I LIGA: “Temo muito a ver com a cultura do futebol português. Há pouca paciência. Poucos são os clubes que dão tempo e espaço para os treinadores conseguirem colocar as suas ideias. No futebol precisamos de tempo. Quando um treinador chega e quer implementar as suas ideias, dinâmicas e identidade, isso requer tempo. E requer resultados positivos e negativos. No futebol português não há essa paciencia. Era bom que fosse tipo micro ondas, meter os jogadores todos lá dentro, aquecer durante cinco minutos e a ideia estava lá, mas isso não acontece. Tem a ver com a cultura, é mais por aí.
MERCADO: “O Anderson já estava identificado no verão, era +para ter vindo nessa altura, mas não foi possível por questões burocráticas. Aguardámos até agora, por isso também só tínhamos três centrais. Era um sector que precisávamos de reforçar. Em relação aos outros setores, é o que tenho vindo a dizer: o Vizela, como qualquer clube, está no mercado, está atento, aberto a qualquer boa possibilidade. Vamos ver. Mas o que digo e reforço: estou muito satisfeito com os jogadores que tenho. Se surgir uma boa oportunidade, muito bem, se não surgir, estou super satisfeito.