Treinador lançou a deslocação a Arouca e falou também sobre a paragem competitiva ditada pelo adiamento do jogo com o Belenenses SAD. Álvaro sentiu “entusiasmo” durante a semana e acredita numa vitória para subir algumas posições.
Álvaro Pacheco não costuma olhar para a classificação, mas quando o faz vê 10 equipas muito próximas, o que o faz olhar para cada jogo com a certeza de que uma vitória guiará o FC Vizela a lugares acima. Arouca é o próximo desafio e “concentração” é fundamental para reagir após a derrota pesada em Braga. “Preferia ter jogado logo no dia a seguir”, lembra, antes de dizer que o facto de ter estado quase duas semanas sem competição também tem coisas positivas. Eis o lançamento do jogo de segunda-feira (20h15) pelo nosso treinador, em conferência de imprensa.
ANTEVISÃO AO JOGO: “Sabemos que vai ser um jogo difícil, contra um velho conhecido. O Arouca vem de um trajeto semelhante ao do FC Vizela, os duelos do ano passado foram intensos, o Arouca é uma equipa agressiva no bom sentido da palavra e muito forte em casa, como provam os pontos conquistados nessa condição. Têm agressividade, pragmatismo, é uma equipa que luta até ao fim, já virou o resultado nos últimos minutos e isso diz muito. Prevejo um jogo emotivo e agressivo no sentido de as duas equipas disputarem todos os duelos. Quem for mais incisivo e concentrado estará mais próximo de ganhar.”
PARAGEM: “Depois do jogo com o Braga queríamos era jogar logo no dia a seguir. Preferia que não fosse o Belenenses, mas outra equipa qualquer, para podermos jogar. Queríamos jogar logo. Esta equipa tem dado sinais de que quando não esteve tão bem e dentro da nossa imagem de marca, logo a seguir deu resposta muito forte. Queríamos jogar logo, mas não foi e isso também tem coisas positivas, deu para nos prepararemos melhor, estudar melhor o adversário. Acho que estamos bem preparados para lidar com este desafio, do ponto de vista físico, estratégico e mental. Vai ser difícil, mas tenho a certeza que estamos preparados e tudo faremos para trazer os três pontos de Arouca”.
GOLOS SOFRIDOS NA SEGUNDA PARTE: “Tem a ver com as dores de crescimento. Há um ou outro pormenor que tem a ver com erros, mas são dores de crescimento. Há muitos jogadores que vêm de outros patamares e estão a perceber que aqui, o erro, é um pormenor que faz a diferença. Mas os sinais que tenho é que eles estão a saber melhorar e crescer para ser mais fortes. Quem viu as nossas semanas e a forma como trabalhamos, como eles aceitaram os nossos desafios, a forma entusiasmada como abraçaram esses desafios e foram buscar referências para melhorarem e estarem mais preparadas, só pode ter essa sensação”
URGÊNCIA EM VENCER EM AROUCA: “Todos os jogos são importantes e têm três pontos em disputa. Mais do que uma vitória já nos assentava bem, pelo que fizemos, pelas exibições, pela qualidade e pelos golos que conseguimos marcar mas não foram suficientes. Mas este campeonato é muito equilibrado. Eu não gosto de olhar para a tabela, mas se olharmos vemos 10 equipas separadas por cinco pontos e que, se conseguirmos vencer o Arouca, subimos logo três/quatro lugares. É verdade que só tivemos uma vitória, mas também é que estivemos próximos de ganhar mais vezes e que as derrotas foram com Sporting, Benfica, Braga e Vitória, equipas que neste momento estão num patamar diferente do nosso. O que quero é a equipa a olhar para cima e a pensar no próximo desafio, que é o mais importante e aquele que queremos ganhar. Temos de ser um Vizela comprometido com as nossas ideias, capaz de resolver problemas e superar desafios”.