PRIMEIRA PARTE: “Foi muito boa, conseguimos manter um ritmo elevado e muita intensidade. Tivemos sempre o controlo do jogo, criámos oportunidades e fomos eficazes a recuperar bolas. Tivemos um jogo posicional muito bom. Fomos capazes de perceber os espaços para levar a bola para a baliza do Paços e podíamos ter marcado mais de um golo e levado uma vantagem maior.”
SEGUNDA PARTE: “Faltou-nos maturidade para saber gerir os momentos. O Paços entrou melhor e, na primeira oportunidade, conseguiu fazer golo. Depois não houve jogo, criou-se ansiedade, quebrou-se ritmo e isso não é o nosso estilo e favorece a equipa mais experiente. O nosso jogo é muito de ligações e relações e o nervosismo de tantas paragens tirou-nos isso. Deveríamos ter sido mais pacientes e objetivos. Mesmo assim, tivemos oportunidades para o segundo golo, mas não tivemos clarividência para o conseguir. Na parte final, arriscámos mais, mas o Paços também teve uma excelente oportunidade para marcar, o que seria uma injustiça tremenda.”
PARAGENS: “Nós em Barcelos estivemos a ganhar 2-1 até quase ao fim do jogo e nunca fizemos antijogo. E depois sofremos o empate. Promovemos sempre um jogo fluído. O Paços tem a experiência de gerir os jogos que nos faltou. Mas gosto de falar do jogo e promover o jogo. A minha equipa sentiu-se desconfortável com esta situação de quebras de ritmos e esse nervosismo tirou discernimento aos meus jogadores.”
BALANÇO: “Os jogadores mereciam os três pontos para os dedicar a esta massa associativa fantástica. Voltávamos a merecer mais, fomos mais dominadores, mas não deu e é mais um ponto na nossa caminhada. Para a semana voltamos atrás dos três em Portimão.”
NÚMERO DE REMATES E OPORTUNIDADES: “Preocupava-me mais se não criássemos as oportunidades. Vamos melhorar a finalização quando a equipa estiver mais estável. Está-nos a faltar ser o prémio da vitória que merecíamos. O futebol é feito de um bocadinho de sorte. Quando conseguimos dar fluidez ao jogo, não fomos capazes de passar para a frente. A nossa equipa vai crescer e começar a ter mais fluidez na finalização, para dar corpo ao caudal ofensivo.”