No final do jogo, Álvaro Pacheco era um treinador satisfeito com a prestação dos seus jogadores e considerou que a vitória era merecedora de mais golos: «É uma vitória que peca por escassa pela primeira parte de grande qualidade que fizemos. Tivemos imensas situações para podermos finalizar. Numas, faltou-nos alguma tranquilidade. Noutras, foi o guarda-redes do União que realizou excelentes defesas», referiu.
«Tínhamos de ser uma equipa muito inteligente. Jogar na Madeira não é fácil. Primeiro pelo clima, pois vínhamos habituados ao frio e jogámos com temperaturas de 26, 27 graus. Depois, o sintético estava muito seco, o que impedia um jogo mais fluido», sublinhou o nosso técnico, enumerando as dificuldades que a equipa teve de enfrentar.
A expulsão de Kiki, por acumulação de amarelos, na segunda parte, constituiu nova dificuldade que a equipa soube contornar: «Estávamos a ganhar e não nos podíamos expor. Numa bela jogada, fizemos o segundo golo e aí fechámos o jogo. Fomos uma equipa pragmática e não permitimos que o União pudesse criar perigo. Os meus jogadores estão de parabéns pela exibição e pela conquista dos três pontos», destacou.
Apesar da distância e de se tratar de uma viagem com custos diferentes, não faltou apoio ao FC Vizela nesta deslocação, situação que Álvaro Pacheco justificou com o seguinte: «Esta massa associativa é fantástica. Ama o clube. Não tenho dúvidas que esta simbiose vai crescer. É um prazer muito grande sentir este apoio, jogo após jogo. Mesmo a jogar com menos um, passaram sempre positivismo lá para dentro e os jogadores retribuíram», enalteceu.
O próximo desafio é em casa, frente a outra das três equipas madeirenses que integram a Série A, e Álvaro Pacheco lançou o repto: «Faço o apelo aos nossos adeptos para encher o estádio. De certeza que vamos apresentar uma equipa ambiciosa, sempre em busca dos três pontos. Na nossa casa, a família tem de estar sempre junta», rematou.