Está aberta a “oficina” do FC Vizela, tendo em vista a participação da equipa principal na edição 2018/19 do Campeonato de Portugal, que agora passará a ter 4 séries de 18 clubes cada.
Na conferência de imprensa, dedicada também à apresentação do novo treinador, Rui Amorim, o discurso foi sempre ao encontro daquela que é a grande ambição: a subida de divisão.
Diogo Godinho, presidente da SAD, reiterou esse desejo, consciente das dificuldades associadas ao formato competitivo do Campeonato de Portugal: «Mantemos a mesma ambição de lutar pela subida de divisão. Sabemos que é uma tarefa muito complicada, longa e, muitas vezes, ingrata, mas acreditamos que, com este plantel e equipa técnica, com amor à camisola e com a força dos adeptos, podemos conseguir o objetivo», começou por referir.
De acordo com o responsável máximo, a escolha recaiu em Rui Amorim, não só pela competência demonstrada em épocas anteriores, mas também pelo profundo conhecimento da prova: «É muito importante o conhecimento desta divisão. O Rui e toda a sua equipa técnica têm. Resta-nos desejar as maiores felicidades para que possa fazer história neste grande clube», desejou.
Questionado sobre a construção do plantel, Diogo Godinho reconheceu que o FC Vizela dispõe de jogadores de grande qualidade, mas alertou para a importância do coletivo: «Nomes não dizem nada. É óbvio que têm bastante qualidade, mas é preciso mostrá-la em campo, todos juntos, como uma equipa, que também é preciso construi-la. Podemos ter 20 ou 24 jogadores de grande qualidade, mas se não formos uma equipa, de nada valem», salientou.
Por sua vez, Rui Amorim considerou ter sido fácil chegar a acordo com o FC Vizela: «Sou um homem de desafios. Gosto de desafios difíceis. Este é um clube histórico neste campeonato. Foi relativamente fácil chegar a acordo, depois de ouvir presidente, vice-presidente e diretor-desportivo, e sentir esta ambição e vontade de vencer», afirmou.
Sobre o campeonato que vai enfrentar, Rui Amorim promete um FC Vizela forte em qualquer estádio: «Temos de estar preparados para enfrentar esta prova, com jogadores já habituados a este campeonato. Temos de trabalhar mais que os outros, chegar ao domingo, seja onde for, e sermos melhores para ganhar», prometeu o técnico.
«Aquilo que podemos garantir é muito trabalho, dedicação, profissionalismo e ambição. Onde o FC Vizela jogar, irá enfrentar os adversários olhos nos olhos e tudo fará para levá-los de vencida», continuou.
Sendo um homem do Norte, Rui Amorim sabe que vai encontrar uma massa associativa exigente, como é caraterístico dos clubes nortenhos e esse foi um dos fatores que contribuiu para o seu regresso à região: «Sei que os adeptos do FC Vizela são bastante apaixonados. Uma das coisas que eu queria era voltar ao Norte para sentir esta paixão. Conto muito com os nossos adeptos. Com eles, o FC Vizela será mais forte», finalizou.
Neste primeiro dia da nova época, João Pedro, capitão da equipa e homem da casa, afirmou ser mais um para “ajudar, como todos os outros”, identificando-se muito com a “família vizelense”.
Em relação ao objetivo máximo, João Pedro prometeu apenas “muito trabalho” e “fazer das tripas coração” para colocar o FC Vizela no “lugar que merece”.
A terminar, o capitão apelou à união dos adeptos em torno da equipa: «A época nem sempre é feita de momentos bons, também vamos passar por momentos menos bons e é nesses momentos que mais vamos precisar dos nossos adeptos. Espero convictamente que caminhem lado a lado connosco rumo ao objetivo, para que, no final, todos possamos festejar», desejou.